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Coletivo Acuenda

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Há cerca de quatro anos, nós - jovens moradores da zona leste – iniciamos uma parceria e uma vivência artística com o Coletivo Estopô Balaio e seus “artistas estrangeiros”, artistas do Nordeste que migraram para São Paulo. Junto com o Coletivo, desenvolvemos uma pesquisa voltada para a oralidade e para a memória dos moradores do Jardim Romano, ou seja, voltada para nossas memórias e as de nossos vizinhos.
Moramos num bairro do extremo leste paulistano – Jardim Romano - que sofreu durante 10 anos com constantes enchentes e a última delas deixou o bairro submerso por três meses. Dessa relação, surgiram os espetáculos “Daqui a pouco o peixe pula” (2012), “O que sobrou do rio” (2013) e “A cidade dos rios invisíveis” (2014), ora estávamos em cena sob os olhares da direção dos artistas estrangeiros, ora compartilhávamos a cena com eles, ora compartilhávamos as cenas com a rua, as crianças, os idosos e toda a vizinhança. Foi através da imersão nesse universo artístico, da instrumentalização, do apoio, da remuneração e da experiência com o Coletivo Estopô Balaio - tanto como aprendizes, monitores e como artistas - que começamos a traçar possibilidades e perspectivas de vida através da arte. Foi a partir desse estímulo que começamos a desenvolver projetos independentes, surgindo assim o Cabaret D’Água, em busca de novas ações que estimulassem os jovens do bairro e que nos tornassem agentes multiplicadores culturais.
O “Cabaret D’Água” surgiu desse processo de emancipação artística, bem como, num processo de reformulação e reinvenção das histórias de vida dos jovens moradores. A partir do contato com a arte pudemos reelaborar os conflitos familiares, no bairro e nas ruas acerca de nossa orientação sexual. O Cabaret nasceu como um evento que envolve diversas linguagens como o teatro, a música, a dança e as artes plásticas para expressar e questionar, através do transformismo, performances e debates quanto a questões de gênero dentro da periferia, bem como as questões que assolam a realidade de inúmeros jovens, a violência, o preconceito, a discriminação etc.
O “Cabaret D’Água” é uma iniciativa de 9 jovens moradores do Jardim Romano, que busca mostrar a diversidade e a liberdade. O espetáculo tem formato de um show musical em que cada artista mostrará um número/cena desenvolvido a partir do tema proposto. Podendo conter desde cenas de dublagem, transformismo, canto, dança, stand up, entrevistas a esquetes teatrais. É um espaço de convívio que vem atraindo um público de diversas faixas etárias, pais, irmãos e moradores para dentro da sede do Estopô Balaio a cada última sexta-feira do mês com o objetivo de ampliar o olhar sobre as identidades LGBT e o debate sobre o preconceito. Tendo em vista que nossa proposta é construir com o “Cabaret D’Água” um espaço para troca, compartilhamento de experiências estéticas que gerem reflexão numa zona da cidade tão esquecida pelo poder público. Os jovens precisam encontrar possibilidades para construir uma vida pautada no expressivismo e na autoestima. Afinal, através da arte, podemos retirar os jovens da subcidadania e da violência simbólica a que estão submetidos.
Em 2016 surgiu a necessidade de emancipação do coletivo Estopô Balaio, surgindo o Coletivo Acuenda – termo do Pajubá que pode significar esconder algo ou então prestar atenção-, onde começamos a pesquisar mais a fundo a questão LGBT+, surgindo duas novas montagens, o CTRL+DRAG (2017 - Redes e Ruas) e Periferida (2017 – Vai I e Vai II).
Equipe
Bruno Fuziwara - Dhiana D´Água
Adrielle Rezende - Gioconda Big Big
Wemerson Nunes - Produtor
Produto
Performance Drag
Show de Humor
Rodas de Conversa
LGBT+
Contação de História
Contato
Instagram: @coletivoacuenda
Link: https://www.instagram.com/coletivoacuenda/
Facebook: https://web.facebook.com/ColetivoAcuenda/
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCLlYJCUWYe-4POMwg2h-Vog
Documentário do Coletivo Acuenda : https://www.youtube.com/watch?v=6TQOrK1Op8s
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